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Mensagens

A mostrar mensagens de 2020

Sobre mim #3

OK ok, não foi publicado no feriado mas, aqui está ele!!!  Faço unhas de gel para não as roer.  Amo sol e em dias de chuva perco o ânimo.  Sou mais produtiva da parte da tarde.  Tranquilidade e calma, definem-me. Sei espanhol e inglês só percebo mas não falo.  Baralho-me nas palavras, a falar, desde que fui mãe.  Não sei comer saudável.  Em pequena bebia sevenUp e hoje não gosto nem do cheiro.  Gosto de cantar.  Quero escrever um livro mas não sei por onde começar.  Tenho saudades de ir para a escola, e todo aquele percurso até lá, estar sozinha na minha bolha, eu e os meus fones.  Não gosto de rancho e jardineira.  Era adepta da nail art e agora, tudo da mesma cor, por favor!!! O mais simples possível.  Nunca comprei as prendas de natal antecipadas... Deixo sempre para a última!  Só maquilho os olhos.  Não tenho dia para montar a árvore de natal. É sempre quando apetece.  Calço o 36 e visto S.  Gosto de fotografar e apreciar uma bela fotografia.  Não gosto de pessoas que falam alto, c

Semana menos fácil

Falar-vos sobre esta semana. Segunda-feira acordei com dores de garganta. A meio da manhã o marido ligou a dizer que o chefe o tinha mandado para casa pois um colega havia dado positivo ao covid-19. Fiquei bastante assustada pois sintomas já eu tinha. Chegada a casa liguei à saúde 24. O marido já se encontrava em isolamento profilático. Disseram que eu não era um caso direto e não tinha todos os sintomas e ficaram de me contatar no dia seguinte. Na manhã a seguir estava bem pior - dor garganta mais forte, nariz congestionada e corrimento nasal, a cabeça que zonza, dor acima da vista. O marido e o baby não tinham quaisquer sintomas. A entidade patronal do marido pediram que fosse fazer o teste e nesse dia a saúde 24 confirmou-me o que me havia dito no dia antes - não era caso direto nem tinha todos os sintomas. Manhã seguinte, negativo. O chefe mandou-o de imediato ir trabalhar ao que eu disse que ele não ia uma vez que ainda não tinha alta pelo delegado de saúde e seria crime sair à ru

Momentos (in)certos

  Não há momento certo. O que antigamente se podia planear e controlar hoje em dia já é muito difícil de o ser e veio a Pandemia mostrar isso mesmo. Já acreditava nisso e tenho essa premissa na minha vida. Posso falhar mas quando a atitude está tomada é a certa. É assim que levo a minha vida e é nisto em que acredito. Não planeio e muito menos uso agenda. Se usasse, esqueceria de ir ao dia ver o que teria planeado. Sou cabeça no ar mas organizada dentro da minha cabeça. Não preciso de regras ditadas para saber como e quando fazer. Para quê esperar porque para o ano vai ser melhor, daqui a 4 meses recebo mais, daqui a 15 dias vem um subsídio... Não vivo destas previsões que podem ou não estar corretas e correr o risco de estar em constante adiamento da minha vida e daquilo que sonhei para mim. Não gosto que me digam "não vás agora. Esta não é a melhor altura." se eu acho que é, vai ser e só tem de ser. E é isto. 

Implanon. A minha experiência.

O implanon. Vou abrir aqui um tópico sobre isto para quem tem dúvidas ou pensa colocar um.  Ora, depois de ter o Santiago tomei a pílula de amamentação até ele ter 1 ano e 1 mês. Depois, em consulta com a dra de família perguntei quais as opções que tinha para não estar todos os dias a tomar um comprimido. Disse-me que teria o Diu com duração de 5 anos ou o implanon colocado no braço com duração de 3 anos - libertam diariamente uma pequena quantidade de hormonas para a corrente sanguínea que impedem a ovulação e tornam mais espesso o muco do colo do útero, dificultando a entrada de espermatozoides - definição retirada da Wikipédia. Optei, então, pela última. (3 anos parecia-me perfeito mas não contei com os 9 meses de gravidez!) Marcou-me uma data para lá ir colocar. Explicou-me que nessa data não poderia estar a menstruar - único requisito. Chegada lá, a dra e uma enfermeira deram-me anestesia local e fizeram um corte minúsculo no braço esquerdo e colocaram o implanon. Colocaram umas

November, hi!

Domingo, 8 de Novembro. Chegámos a pouco menos do final de 2020. E que 2020!!! Este ano parece mesmo com aquela imagem que corre nas redes sociais: Janeiro, Fevereiro, Quarentena, Outubro, Novembro, Natal. Que ano alucinante!  Esta semana estive de férias e claro que o pequeno ficou com a mãe. Aproveito todos os bocadinhos para ficar com ele, como sabem. Foi uma semana de pleno descanso e colocar a roupa em ordem o que significa ter feito umas quantas máquinas e tido um serão sério com a tábua de engomar (arghhhh!). Logo no primeiro fim de semana, dia 1, fizemos a árvore de natal. Acho que foi o ano em que a fiz mais cedo. Cortei o cabelo pelos ombros, como é encaracolado subiu mais um pouco e os caracóis ganharam vida e estou a amar! Também arranjei as unhas e quem não se sente feliz quando tratamos um bocadinho de nós? Sinto-me bem!  O covid ainda não nos encontrou. O meu irmão e a sua família já recuperaram. Conheci ontem o meu sobrinho. Que ternura! 1 mês e uns 15 dias de pequeno A

Dias cinzentos

Está a terminar o isolamento. Faz amanhã 14 dias que permaneci em casa por ter estado em contacto direto com a minha chefe que deu positivo ao covid-19. Segundo parece os sintomas que eu tinha eram mesmo de alergia e passaram com a toma de anti-histaminico. O delegado de saúde nunca chegou a contactar afim de dar indicações. Sei bem que a saúde mais não pode fazer. São centenas de casos todos os dias e não conseguem chegar a todos. Ainda assim conseguimos o atestado médico pois dirigiu-se ao centro de saúde um familiar para falar diretamente com a delegada de saúde Estes dias, estive com um nível de stress um pouco acima do esperado pois quero ter tudo feito e ainda ter tempo para o meu menino e não consigo chegar a tudo e ele está na fase de maior atenção. O facto de saber que esta semana estaria de férias e que por conta disto não posso sequer ir à mercearia tirou a minha paz. Senti que estes 15 dias foram mais (muito mais) dolorosos que toda a quarentena passada. Ainda assim, chegou

Covid ou alergia?

Sinto-me estranha mas esta foi uma semana em que as minhas alergias estiveram em alta. Até imensa comichão na vista eu tenho. Dói-me a cabeça inclusive. Não sei se é efeitos covid ou apenas a minha rinite mas prefiro ficar na dúvida e em casa a colocar aquela coisa novamente no nariz! Não vos contei. Em Maio, antes de voltar ao trabalho a 1 de Junho tive de me dirigir a um laboratório em Lisboa para fazer o teste ao covid a pedido da entidade patronal. Fui sem qualquer expectativa. Quando a senhora (vestida de astronauta) me coloca aquela coisa pelo nariz e senti-me ficar sem ar ao segundo a que ela retira e diz "agora na outra narina." Disse-lhe que preferia mil vezes tirar sangue ao que ela me respondeu afirmativamente concordando comigo. Explicou-me que o vírus ao entrar no nosso corpo pelas vias respiratórias deixa vestígios nestes locais e por isso ser este o exame a fazer. Senti-me a morrer. Chamem-me fraquinha mas aquilo é mesmo muito aflitivo. Senti-o na minha gargant

I'm back!

  Tenho estado ausente por estes lados. Sorry! Desde a última postagem que o trabalho tem sido o consumidor da maior parte do meu tempo. Em Agosto estivemos de férias por terras alentejanas e soube pela vida. Aqueles ares trazem a nostalgia da infância que lá passei com os meus pais enquanto juntos e o tempo não passa por lá. Os rios trazem a calmaria que preciso para a minha vida e sou tão feliz por lá. Acho que viver lá traria-me vitalidade. O Santiago está enorme e temos cada dia mais e mais orgulho neste nosso (já) menino crescido. (stop tempo!) Já forma frases completas, tem conversas connosco, sabe as cores, os números e as formas. Agora estou a tentar ensinar-lhe algumas palavras em inglês. Estes dias deixou as fraldas! Sinto-me uma mãe babada. Entretanto, estou a pensar muito em ser mãe novamente. Seria um sonho tornado realidade mas... para isso preciso tirar o implanon antes do tempo. Falei com a médica de família e ela deixa tirar ('deixa' Ahahah... como se os médico

Força, foco e fé

Já sinto falta do meu filho e ainda não o entreguei na creche. Sou viciadíssima nele, não posso negar. Sou uma pessoa de afectos e bastante sentimental. As saudades é dos sentimentos mais fortes que me custa controlar e facilmente sofro com elas. Socialmente não sou de saídas com amigos, nunca gostei disso na verdade. Sou muito caseira e apenas passear até ao jardim ou à praia, paredão com o meu filho e marido facilmente me satisfaz. Gosto de almoços em família. As redes sociais permitem-nos um acesso fácil ao dia a dia dos nossos amigos e por isso estou sempre a par do que se passa e vou mantendo contato por mensagens. Essas 'saudades' são bem mais controláveis. Agora do meu filho? Segunda vai ser um dia difícil. Posso estar apenas a sofrer por antecipação mas conheço-me e foram dois meses e meio maravilhosos ao lado deste miúdo fantástico. Se pudesse ser mãe a tempo inteiro acreditem que não hesitava. Se calhar nasci mesmo para ser mãe. Deve ser o meu grande talento (riso

Um dia normal

23 de Maio, 71 dias de quarentena. Saímos hoje à rua para lá da zona que assegura a nossa proteção. Pegámos no carro e fomos. Dei por mim a apreciar a paisagem que não via há tanto tempo. Almoçámos numa esplanada - que saudades! A equipa do restaurante estava devidamente protegida, a mesa e cadeiras foram desinfetadas à nossa frente. Todos os cuidados foram garantidos. Não houve menu na mão. De seguida fomos passear no relvado onde jogámos à bola com o pequeno. Ele estava eufórico. Comprámos água de côco e confirmei que não gosto. Já desconfiava. O pai e o filho comeram gelado - muito melhor que a minha água de côco. Enchi o telefone com mais fotografias. Por umas horas parecia que tudo tinha voltado à normalidade e que o vírus tinha sido apenas um sonho. Mas não. As máscaras não faziam esquecer. Ao lanche, já em casa, fizemos panquecas com banana e morangos. Não faltou topping de chocolate e açúcar em pó. Ao fim do dia recebemos a nova cama do nosso menino. Não foi a que idealizei

O sol e a liberdade

Hoje esteve um verdadeiro dia de verão. De manhã ajudei a minha prima com os trabalhos de casa via videochamada como tenho feito em dias anteriores. Tento ajudar no que posso pois os meus tios não a conseguem ajudar e se a posso ajudar não lhe vou faltar. A educação é fundamental e neste momento toda a ajuda é pouca pois os professores não conseguem chegar a todo o lado e muito fazem eles. Após o Santiago acordar da sesta fomos à rua. Sabe tão bem! Este vírus tirou-nos a liberdade completa e parece que todos os bocadinhos ganharam um novo sabor. O sol parece que brilha mais. Tenho agora 15 dias para aproveitar este miúdo. Tenho de o aproveitar com todo o amor do mundo. Ele vai ser mimado? Não faz mal. Tenho para ele todo o amor. É muito educado, meigo e sorridente e isso para mim é fundamental. Terá um irmão /ã para partilhar o mimo quando tiver de ser mas até lá o amor é todo dele. Amanhã voltamos ao ar livre e ao triciclo. Boa semana! Foto real. 

Ainda sobre o Dia da Mãe 03/05/2020

Um dia vou dizer-te que esta fotografia tem história. Que foi tirada num dia lindo de sol e céu azul. Que fomos fazer o nosso passeio higiénico conforme já fizemos em tempo de pandemia. Que não brincaste com mais meninos mas que a mãe e o pai correram a teu lado. Que neste dia da mãe deste os melhores beijinhos e abraços sentidos. Vou dizer-te que não fomos ver a família porque não pudemos mas que demos beijinhos à distância de uma chamada. Que durante muitos dias ficámos em casa sem mais contactos mas que as saudades foram muitas. Que o mundo lá fora estava distante mas dentro das nossas quatro paredes transbordava amor e gratidão. Que a avó (bisa) estava com o coração pequenino de não te ver mas que quando tudo passou a levámos a almoçar. Que quando tudo isto passou, te levámos ao escorrega, como prometido! 🌈 Foto real. 

Home's happy

continuamos a quarentena. começa agora o coração a apertar de estar muito breve o dia em que o vou levar de novo à creche. se por um lado sinto falta da rotina por outro sou a pessoa mais feliz do mundo por estar todas as horas com o meu menino. este acompanhamento constante foi maravilhoso. ganhei tanto tempo com ele.

A nossa quarentena

31° dia em isolamento. eu adoro estar em casa e por isso não tem sido difícil para mim nesse sentido de privação da liberdade mas não poder levar o pequeno ao parque, à rua para correr atrás dos pássaros... isso sim tem sido o meu desafio. não temos varanda e ter um bebé de 2 anos em quatro paredes 24h é de facto uma aventura. eles

Também tens medo?

e dou por mim cheia de medo. confesso. há 14 dias fechados em casa tentamos abstrair-nos do mundo lá fora. brincamos às escondidas, pintamos os desenhos que a mãe imprimiu no trabalho assim que soube que ficaríamos em casa, fazemos bolos, contamos histórias, vemos desenhos animados com a manta sobre os pés e

Um por todos

estamos a meio do mês e antes de ir àquele tema do dia, vou dizer-vos primeiro que a festa de aniversário do baby correu super bem. decorámos a casa com o mickey - "o kika" para o santiago. toda a família veio festejar. foi perfeito. sentimo-nos realizados e uns pais babados e completos. são dois anos de um amor sem medida. somos tão felizes! que nunca te falte este sorriso e o amor de todos, filho. 

Um novo começo e o Carnaval

devem já ter questionado esta ausência e com toda a razão! peço desde já desculpa a vocês que seguem esta página, minha, do Santiago e vossa também. não irei justificar aqui o motivo de ausência porque a vida é para andar para a frente e coisas más não movem moinhos (não é assim mas faz de conta!)

De volta a Janeiro

fiz uma longa pausa neste cantinho. desculpem desde já. o baby já se encontra completamente recuperado da sua pneumonia - e agradecer-vos (muito) pelas mensagens de melhoras. de volta em força ao trabalho foram dias de altos e baixos como também já sabem. a época festiva passou rápida e bem, em família e isso cada dia é o que mais valor tem. não existem dúvidas. este é o meu mês de aniversário.