está a chegar ao fim. um ano. um aninho do mais puro amor. está a completar-se um ciclo que não mais vai ter fim. ser mãe foi a melhor benção. sempre sonhei e acreditei que um dia ia ser muito feliz e aqui está prova disso. se foi uma adolescência menos positiva, o meu filhote veio mostrar-me que todo o esforço, toda a conquista que fui alcançando ao longo destes anos valeu a pena. vê-lo com aquele sorriso de orelha a orelha, todos os dias, como só ele sabe fazer é de uma extrema alegria. faltam cinco dias para o seu primeiro aniversário. cinco dias para festejarmos juntos a sua vinda ao mundo. não foi fácil aquele dia, há um ano atrás. nada fácil. as contrações começaram por volta das 2h da manhã do dia cinco. fui aguentando entre uma e outra dormida em que os olhos se fechavam
com o cansaço, afinal nem sabia que aquilo que estava a acontecer era o antecipar de um parto. oito da manhã e as dores já não eram suportáveis. comecei a aperceber-me que estava perto de conhecer aquele que havia carregado por nove mesinhos. fomos para o hospital e chegados lá, esperei. esperei... e esperei. "ainda falta mãe. vamos ver se ainda nasce hoje." agarrada às paredes do hospital com dores, fui respirando conforme podia. as contrações eram mais que muitas e o ctg afirmava isso mesmo. fui para o quarto e lá fiquei. por horas! eram 13.30h quando levei a primeira dose de epidural e que alívio senti. finalmente as dores tinham terminado. o meu marido entrava e saía do quarto aquando da chegada de um familiar. eram 20h e o ctg informou que o meu bebé estava com os batimentos cardíacos mais baixos. a enfermeira entrou naquele instante e colocou-me a oxigénio. não percebi o que se passava mas lá fiquei por mais umas horas. esperavam a dilatação. eram 22.10h quando uma equipa médica entra no quarto de rompante e pedem que o pai saia. assim foi. não me explicaram. apenas as suas caras demonstravam um semblante sério. "mãe, o bebé tem de nascer agora." assim foi. em poucos minutos o santiago nasceu. uma mancha roxa (muito roxa) foi o que vi. não me apercebi de imediato que era o meu bebé. levaram-no para uma cama ao lado e rodeado pela equipa médica ainda não me era possível avistá-lo. perguntei se estava tudo bem. "tenha calma mãe." estavam a reanimá-lo. ao longe ouvi o que me parecia um gemido. bem ao longe. "ouviu isto mãe? parabéns!" o pai entrou nesse instante. naquele momento o meu sorriso devia ser gigante. maior que todos aqueles que alguma vez dei. foi uma alegria imensa que me invadiu. se estava cansada, tremia. tremia pela força que havia feito. tremia porque sim. tremia porque o meu corpo queria. sem saber porquê. mas estava tão feliz. não o peguei logo. esteve na incubadora por alguns momentos. vislumbrei-o e perdi-me de amores. foi à primeira vista. era pequenino. muito pequenino. mas era tão lindo. o cheiro dele. doce. a pele macia como veludo. muito moreno. pouco cabelo. a roupinha sobrava. já lá vai um ano. um ano de amor.
com o cansaço, afinal nem sabia que aquilo que estava a acontecer era o antecipar de um parto. oito da manhã e as dores já não eram suportáveis. comecei a aperceber-me que estava perto de conhecer aquele que havia carregado por nove mesinhos. fomos para o hospital e chegados lá, esperei. esperei... e esperei. "ainda falta mãe. vamos ver se ainda nasce hoje." agarrada às paredes do hospital com dores, fui respirando conforme podia. as contrações eram mais que muitas e o ctg afirmava isso mesmo. fui para o quarto e lá fiquei. por horas! eram 13.30h quando levei a primeira dose de epidural e que alívio senti. finalmente as dores tinham terminado. o meu marido entrava e saía do quarto aquando da chegada de um familiar. eram 20h e o ctg informou que o meu bebé estava com os batimentos cardíacos mais baixos. a enfermeira entrou naquele instante e colocou-me a oxigénio. não percebi o que se passava mas lá fiquei por mais umas horas. esperavam a dilatação. eram 22.10h quando uma equipa médica entra no quarto de rompante e pedem que o pai saia. assim foi. não me explicaram. apenas as suas caras demonstravam um semblante sério. "mãe, o bebé tem de nascer agora." assim foi. em poucos minutos o santiago nasceu. uma mancha roxa (muito roxa) foi o que vi. não me apercebi de imediato que era o meu bebé. levaram-no para uma cama ao lado e rodeado pela equipa médica ainda não me era possível avistá-lo. perguntei se estava tudo bem. "tenha calma mãe." estavam a reanimá-lo. ao longe ouvi o que me parecia um gemido. bem ao longe. "ouviu isto mãe? parabéns!" o pai entrou nesse instante. naquele momento o meu sorriso devia ser gigante. maior que todos aqueles que alguma vez dei. foi uma alegria imensa que me invadiu. se estava cansada, tremia. tremia pela força que havia feito. tremia porque sim. tremia porque o meu corpo queria. sem saber porquê. mas estava tão feliz. não o peguei logo. esteve na incubadora por alguns momentos. vislumbrei-o e perdi-me de amores. foi à primeira vista. era pequenino. muito pequenino. mas era tão lindo. o cheiro dele. doce. a pele macia como veludo. muito moreno. pouco cabelo. a roupinha sobrava. já lá vai um ano. um ano de amor.
(O próximo post já será referente ao dia tão aguardado. O primeiro ano. ❤)
Já passou quase um ano? Como é possível? O tempo voa :o
ResponderEliminarÉ impossível não sentir todo o amor presente nas tuas palavras
Já passou! Tão rápido, bolas! Como é possível? :o
EliminarE existe amor mais puro e verdadeiro?
ResponderEliminarBeijinho
Nããããooooooooo! Ahahahah
EliminarAwww :) muitos parabéns! E sabes que mais? Parece que foi ontem, não é? Passa num instante...
ResponderEliminarBeijinhos,
O meu reino da noite
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Pois parece! Foi giro relembrar cada hora daquele mesmo dia à um ano atrás... :)
EliminarAinda que tenha sido um dia difícil, decerto vale por cada segundo em que o tens na tua vida :)
ResponderEliminarSiiimmmmmm!!!!! :D
EliminarPassa tão rápido, querida. Um dia complicado que se revelou o melhor de sempre, que bom :)
ResponderEliminarAguardo essa publicação, beijinho
Já cá canta! :D
EliminarAhahahahah
Bjinhos!
Pois aqui já foi quase há 18meses e voa! Voa mesmo! Já faz tudo, não quer dar a mão, não quer colo, come sozinha e por outras é tão carinhosa e melosa...
ResponderEliminarParabéns e ainda bem que correu tudo bem... Eu a ler até me sentia nervosa...
Hmmm 18 mesinhos, coisa boa! +.+ essa parte da independência eu já me questionei (agora que também quer comer sozinho) "mas esta fase não é só aos 15 anos???" OBRIGADA! :')
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